segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Técnicas de Amarração de Botas

As vezes deixamos passar desapercebido alguns pequenos detalhes que podem fazer uma imensa diferença na hora da caminhada. Roupas adequadas, bonés, cantil bem posicionado na mochila para ficar de fácil acesso entre outros pequenos detalhes devem ser observados para otimizar o seu passeio e melhorar o rendimento.
Estava lendo num site uma matéria sobre amarração de botas, achei interessante e vou colocar aqui, espero que seja útil para você leitor quanto foi pra mim.

As diferentes maneiras de amarrar os cordões podem ajudar a achar o ajuste ideal e melhorar o rendimento.




Essas três flexíveis técnicas podem servir para que encontre o ajuste ideal para seus pés.

1. Aperta o ajustamento da zona do calcanhar

Para distribuir a pressão, criando um laço entre os dois ganchos e passar a corda de cima para baixo e para cima continua.

2. Baixo dorso do pé - Peito do pé baixo ou Estreito

Utilizando uma ou mais das técnicas, mostraram que as cordas ficam completamente presas (sem haver dilatação das cordas no local) e os pés podem ser mantidos no local sem causar pressões indevidas ou irritação.

3. Alto dorso do pé - Peito do pé alto ou Largo

Técnica utilizada para reduzir a pressão nos pontos mais altos do pé ou liberar mais espaço lateral.

Todas as três técnicas produzem um melhor encaixe do calçado aos pés. Gerando um maior conforto e reduzindo ou até acabando com problemas de bolhas.

Aproveitem bem as informações e otimas trilhas.

fonte retirada do site: http://twitter.com/mochileiroscom


terça-feira, 11 de agosto de 2009

PICO DA BANDEIRA

Era mais uma noite de longas conversas na Internet, eu teclava com o Junim e la estávamos nós nos perguntando qual seria nossa próxima aventura. Havíamos acabado de chegar de Itatiaia e ansiosos por outra aventura, quando num lampejo repentino falamos: Vamos ao Pico da Bandeira ? e a resposta veio logo em seguida: Claro ! e aí começamos e programar nossa aventura.

Enfim, chegou o tão esperado dia 08 de agosto, saímos de Juiz de Fora às 3 horas da manhã em direção a Alto Caparaó, cidade base para a subida por Minas Gerais. Uma viagem muito tranquila e de grande beleza, nos deliciamos com o sol nascendo na estrada e algumas visões do pico ao longo do caminho.

Dentro do previsto, 09 horas da manhã estávamos na portaria do parque. Regularizamos nossa situação e fomos em frente, objetivo era a Cachoeira Bonita. Algumas fotos e 40 minutos depois, estamos na entrada da trilha que levava a cachoeira. Andamos pela mesma e avistamos nosso objetivo, mais uma vez estava ali, naquele lugar de beleza ímpar. Como todo bom mineiro, estávamos ansiosos para nadar, porém para nossa surpresa, a temperatura da água es tava baixissima, devia estar próxima a uns 5 graus. Junior e Rogério desistiram de cara, mas eu que sou um pouco mais teimoso, cismei em entrar na água e foi o que fiz. apenas um mergulho, deu pra sentir todos os ossos do meu corpo congelando, mas ainda sim, foi agradável.

Saímos da Bonita às 11 horas e terminamos de percorrer os 6 Km até a tronqueira, uns 10 minutos de carro a mais estávamos lá. Ansiosos por começar a andar, tiramos as cargueiras do carro e rapidamente arrumamos tudo e pé na trilha. Começamos a caminhada 12:10 h, o sol estava agradável e o vento um pouco frio, mas com todo o esforço o mesmo servia para nos refrescar. A caminhada foi bem fácil, bem sinalizada e aberta, rapidamente chegamos a Araucária, um ponto de parada obrigatória e abastecimento de água. Ficamos lá um pouquinho e logo seguimos caminho, aproximadamente duas horas de trilha chegamos ao Terreirão, local onde acampamos para mais tarde realizar o ataque ao pico.


Barracas montadas, tudo ajeitado, é hora do banho. Mais uma vez eu fui o único a me aventurar no chuveiro, a água estava absurdamente fria, mas mesmo assim consegui tomar meu banho e ficar mais tranquilo. Passamos nosso tempo passeando e tirando algumas fotos, assistimos um lindíssimo por do sol e resolvemos comer nosso macarrão instataneo.


O frio estava cada vez mais forte, ventava muito e como levamos uma espiriteira a álcool, fomos fazer a comida no único lugar que não ventava, o banheiro. Para completar a situação, a agua não fervia, ao fim de 15 minutos de tentativa, pegamos a água morna e comemos meio cru mesmo, não foi um banquete mas foi otimo assim mesmo. Fomos dormir às 19:30.


Após muita bagunça e um frio imenso (algumas pessoas relataram -3 no terreirão), acordamos para atacar o Pico. Era 01:30 da manhã e estávamos nós, os três amigos de pé prontos para a subida. Saímos do Terreirão 03:00 horas e a trilha estava muito movimentada, Rogério logo no inicio ficou pra trás e eu e Junim fomos muito rápido. Gastamos uma hora e vinte minutos até o pico, o Rogérim chegou 10 minutos depois. Trocamos de roupa e nos aprontamos para ver o sol nascer, para nossa surpresa, a temperatura estava por volta dos 6 graus positivos. Os primeiros raios de sol apareceram por volta das 05:20 da manhã, todos deslumbrados com as imagens começaram a se ajeitar nos lugares para fotografar aquele espetáculo. O sol veio "dar o ar da graça" às 06:17 da manhã, rapidamente ele surgiu no horizonte e nos proporcionou um belo visual, estávamos todos estagnados com tamanha beleza. Eu, Rogério e Junim, como sempre gostamos de fazer, tiramos muitas fotos de todos os ângulos imagináveis.


Às 9 da manhã resolvemos retornar para o camping, já preocupados com a hora, pois Junim tinha que seguir de Juiz de Fora para São Paulo no dia 09 ainda. Não demoramos nada, percorremos a trilha em 01:30 e às 10:30 estávamos no Terreirão novamente. Tristes pela partida mas felizes pela conquista. Desarmamos acampamento bem rápido, nos alimentamos e trocamos de roupa, era hora de ir embora. Percorremos o ultimo trecho bem rapidamente também, e em 01:40 finalizamos a trilha chegando novamente na Tronqueira, arrumamos o carro e seguimos rumo a Juiz de Fora.

Mais uma viagem perfeita, Camping e Amizade tem feito parte de nossas vidas nesses últimos tempos. Cada viagem uma aventura inesquecivel, uma recordação que gravamos nas nossas memorias e levamos pela eternidade...

Pra quem quer ir ao Pico da Bandeira, recomendamos demais a aventura, porém prepare-se para uma caminhada boa e bastante frio, a estrada até a tronqueira é boa, o acesso é bem fácil. NÃO EXISTE ENERGIA ELETRICA, não espere conforto e banho quente pois não achará. A entrada do parque custa R$ 9,00 (entrada + pernoite). Ande sempre com uma sacolinha de lixo, o parque e a natureza merecem respeito.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Historia do Campismo !!!

O campismo é um importante setor do turismo com o lazer como sua principal finalidade. Prática itinerante com alta proximidade com a natureza, onde o indivíduo carrega seu abrigo de forma a atender a principal necessidade de um ser humano: a proteção. Repleto de recursos modernos, os motor homes são os equipamentos que mais se assemelham às moradias fixas do homem. O campismo nasceu da exigência do homem, em questão do abrigo e da proteção contra clima, tempo e animais. Historicamente a atividade nasceu na antiguidade, em expedições militares, onde tropas completas se amparavam em tendas de tecidos e peles animais. A prática ganhou essência educacional em 1860 ao ser instalada como processo de ensino infantil até que Baden Powel, em 1908, concebeu o escotismo (ou escoteirismo) espalhando-se pela Europa principalmente no período pós guerra mundial. Quando os grandes centros urbanos industriais começaram a crescer, veio a necessidade de as pessoas fugirem e procurarem locais com grande contato com a natureza. O campismo torna-se essencialmente turístico e leva à criação de diversas associações. A maior delas é a Federação Internacional de Campismo e Caravanismo (FICC) com sede na Suíça. O campismo no Brasil começa a ser implantado em 1910 pela marinha de guerra, que trouxe o escotismo para o país. Até a década de 1960 o campismo era praticado de forma selvagem e somente em barracas, quando em 1964 surge a primeira fábrica de trailers do Brasil – A Turiscar – com a necessidade de fabricar um equipamento que pudesse oferecer grande praticidade e rapidez na montagem e desmontagem do acampamento. Após inúmeras dificuldades a produção ganhava terreno, somado às muitas outras fábricas que nasciam principalmente nas regiões sul e sudeste. Não demorou muito para que se unisse o veículo e o trailer a um equipamento só. Os motor homes, juntamente com os trailers, cruzavam as estradas do Brasil e eram instalados nos campings que a cada ano se multiplicavam. As associações de campismo também cresciam e seu maior representante era mesmo o Camping Clube do Brasil. Quase três décadas se passaram acompanhadas do desenvolvimento da atividade. Produtos cada vez mais modernos, leves e retráteis surgiam no mercado aliados ao número cada vez maior de adeptos ao campismo como estilo de vida. Finalmente nos anos 1990 com o aumento dos preços de combustíveis, diversos planos econômicos, pedágios e falta de incentivos do governo o campismo começou seu declínio. Traído pelo maior golpe ao setor de caravanismo, o novo código de trânsito de 1997 proibia as portadores de carteiras de habilitação do tipo “B” de rebocarem seus trailers. Agora o campista teria de portar a categoria mais alta de habilitação, levando à paralisação quase que total da produção e à falência ou fechamento das principais indústrias de veículos de recreação. Com todos estes fatores é que o motor home é a opção mais procurada atualmente para o caravanismo no Brasil. Depois das barracas, é o equipamento mais utilizado para deslocamento do turismo campista, porém de baixa produção (em forma artesanal) e de péssima divulgação e definição por parte dos principais setores da mídia: Rádio e televisão. Mais comumente chamados de ônibus, os motor homes abrigam em um veículo grande (semelhante a um ônibus) ou pequeno (semelhante a uma Kombi) equipamentos e espaços próximos a uma moradia: dormitório, sala de almoço, cozinha e banheiro. Vale lembrar que, independente do tipo do equipamento utilizado (barraca, carreta-barraca, trailer, motor home ou camper) o campismo é a principal atividade em foco. Claro que os equipamentos diferem-se nos quesitos conforto e, principalmente, preço. Deve-se privilegiar sempre todos os processos, já que acontecem em certa ordem hierárquica. Infelizmente esta ordem não é respeitada atualmente no Brasil, onde não se privilegia os barraqueiros, que serão, sem dúvida, os futuros compradores de trailers e motor homes.
fonte retirada do site : http://www.macamp.com.br/index.htm

Barracas de Camping !!!

Barracas de Camping !!!

Quando vamos começar a acampar, devemos adquirir alguns equipamentos basicos para tal, um deles é a barraca. Ela nada mais é que a "nossa casa" pelo periodo que estaremos acampados. existem alguns tipos de barracas e dentre esses tipos existem marcas melhores e piores. A verdade é: cada um se encaixa em um modelo de barraca a teu gosto, é uma escolha bem pessoal, apesar de ter diferenças basicas, existe uma pessoalidade no utensilho que só diz respeito a cada um. Segue algums modelos e suas utilidades:

São três os principais tipos de barracas:

Bangalô: Modelo geralmente de tamanho grande, oferece maior conforto para a família e seu formato se assemelha ao de uma casa. Pode possuir mais de um ambiente isolado além da ampla varanda. Suas lonas são grossas e oferecem maior proteção contra chuvas e altas temperaturas. Tem como desvantagem o fato de ser pesada e de demorar mais para ser armada.

Canadense: Modelo de formato clássico de “V” invertido. Oferece ambiente único, algumas vezes estendido por uma varanda. Há exemplares com lonas grossas ou finas, porém sua estrutura metálica se configura pesada, semelhante à do tipo bangalô.

Iglu: Modelo mais indicado para expedições, aventuras, caminhadas e acampamentos em geral. Possui estrutura de fibra e coberturas de nylon, configurando um equipamento extr emamente leve. Fácil e rápida de montar, esta barraca é a mais procurada pelos novos campistas. Sua desvantagem está no fato de ser a menos durável e necessitar na maioria das vezes de impermeabilização.

Seja qual for o tipo de barraca escolhido, deve-se sempre haver cuidados na hora da escolha do local e montagem. Proteja sempre o assoalho da barraca com uma lona estendida no chão já livre de pedras e galhos. Em regiões frias, isole com jornais ou papelão para evitar que a umidade suba para o colchonete. Estique bem todas as extremidades e utilize todas as amarras que o equipamento dispuser. Escolha o local sempre com boas sombras. Procure analisar a natureza em volta e seus componentes mais próximos. Estude o caminho do Sol para maior comodidade. Em campings, procure evitar locais próximos dos banheiros, entrada/saída e pavilhões de lazer. Evite ao máximo ligar aparelhos de som, respeitando assim seu vizinho próximo e a natureza. Mantenha limpa a área próxima ao seu módulo e trate do lixo da maneira correta. Sem dúvida a barraca é a opção mais barata dentre os equipamentos de campismo e também muito prazerosa. A maior deficiência em relação aos veículos de recreação é o banheiro. lembre-se, cada individuo se adequa a um tipo diferente de barraca, e cada local e camping "pede" um modelo diferente...escolha bem e sem pressa !!!

Preservação, cumpra o seu papel !!!

Muitas vezes, quando vamos acampar, ou praticar alguma atividade ligada a natureza, nos deparamos com inúmeras agressões que as pessoas praticam contra a natureza. Lixo espalhado, galhos quebrados, ninhos devastados entre outros absurdos tornam-se cada vez mais frequentes no dia-a-dia dos montanhistas. Estava lendo uma matéria num site e achei bacana colocar aqui, ela fala sobre cuidados que podemos ter para ajudar na preservação do meio ambiente...vou cita-las na integra, segue abaixo:

  • Não jogue óleos lubrificantes na sua rede de esgoto
    • Não fique tentado a trocar você mesmo o óleo do motor de seu carro e jogar o óleo velho no ralo. Este óleo vai chegar com certeza a um rio e em segunda instância, ao mar, podendo causar muitos danos. Entre eles a morte de plânctons, mariscos, mamíferos e aves marinhas.
    • Os postos de gasolina encaminham periodicamente os resíduos provenientes das trocas de óleo de volta às refinarias, onde são processados em outros produtos (graxa, por exemplo). Se você trocar seu óleo em casa, guarde o óleo velho e o entregue num posto de gasolina.
    • Estima-se que 90% do óleo que polui os mares tem origem no continente (restos industriais e municipais), contribuindo os navios para os outros 10%, sendo que destes a maior parte vem da lavagem dos tanques e liberação de lastros de óleo e não de acidentes com vazamentos, como se poderia supor. Na realidade os grandes vazamentos de óleo, embora catastróficos, no total respondem por uma quantidade muito pequena da poluição marítima por óleo.
  • Evite jogar materiais não degradáveis (plásticos ou outros) no ambiente.
    • Certifique-se de que o lixo que você está depositando será devidamente encaminhado. Se não houver um programa de coleta no local onde você estiver (um camping numa região afastada, por exemplo), provavelmente o lixo será enterrado ou incinerado em condições desfavoráveis. Nesse caso, o melhor a ser feito é guardar todo o lixo não biodegradável (plásticos, vidros) e no caminho de volta deixá-lo em uma cidade.
    • O plástico tem uma alta durabilidade e embora não ofereça perigo químico por produtos de sua degradação, constitui um grande problema no sentido de ser confundido com alimento pelos animais marinhos. Com frequência mamíferos e aves marinhos, além de tartarugas, alimentam-se com pedaços de material plástico (sacolas) e não raro morrem em decorrência disso.
    • Outro problema envolvendo material plástico é o causado por redes de pesca velhas que são descartadas no mar, que oferecem perigo para mamíferos marinhos que ficam presos nessas redes até a morte.
    • Uma curiosa exceção: na cidade de Mongaguá (SP) há uns 12 anos mais ou menos, foi realizado um projeto para favorecer a procriação de peixes na região próxima ao píer, frequentado por pescadores. Tal projeto envolvia nada menos do que o lançamento dentro da água de vários fardos de pneus velhos amarrados uns aos outros, formando ninhos para os peixes.
  • Outros produtos nocivos à vida marinha:
    • Detergentes com fosfatos
    • Fertilizantes
    • Cloro
  • Evite comprar produtos cuja produção esteja ligada à extração não renovada
    • Evite comprar móveis feitos com madeiras de lei (mogno, por exemplo), a não ser que se tenha certeza que a matéria-prima foi proveniente de áreas de extração controlada e renovada.
    • Não compre em hipótese alguma espécimes silvestres, vegetais ou animais, pois não há nenhum tipo de controle sobre esse tipo de extração. Vale lembrar que a posse de espécimes silvestres atualmente é considerada crime inafiançável.
  • Não contribua diretamente para o desmatamento
    • Se possuir uma propriedade com mata original, preserve-a ao máximo, especialmente em se tratando de matas ciliares (nas margens de cursos e reservatórios de água).
    • Queimadas, evidentemente, são intensamente destrutivas no sentido de que eliminam a cobertura vegetal original, cujas folhas caducas constituem uma importante fonte de matéria orgânica para o solo. Assim sendo, o que estraga o solo não é a ação direta do calor, e sim a eliminação da fonte de matéria orgânica.
    • Há diversos motivos para não se acender uma fogueira, mas é bom saber que elas não "matam" o solo, uma espécie de crendice entre algumas pessoas. Na realidade em locais onde foram acesas fogueiras anteriormente o que se vê é um solo totalmete recuperado, indistinguível do restante da área. Caso a fogueira seja imprescindível deve-se tomar cuidado para que o fogo não se alastre, mantendo uma fogueira de pequenas dimensões, facilmente controlável. Lembrar-se também de sempre apagar a fogueira completamente após seu uso.
  • Economia dos recursos naturais
    • Um dos grandes problemas atuais é a administração das fontes de água e energia (eletricidade, combustíveis), e tudo o que se fizer no sentido de economizá-las é efetivamente uma ação de preservação.
Material retirado do site: http://www.acampar.net/

Preserve, cumpra seu papel !!!

terça-feira, 28 de julho de 2009

IBITIDICAS


Quem nunca ouviu falar de Ibitipoca, daquele lindo lugar com água "cor de Coca-cola", do Ibitipoca Blues e tal...
Pra quem não conhece ainda, Serra do Ibitipoca fica localizada no município de Lima Duarte na Zona da Mata mineira, aproximadamente 86 Km de Juiz de Fora, o seu acesso é bem fácil. O trajeto é feito pela BR267 até Lima Duarte. Desta cidade até o distrito de Conceição de Ibitipoca são 27 quilômetros em estrada de terra. Este percurso torna-se complicado em período de chuva, principalmente para os carros com tração dianteira.
O parque possuí uma quantidade imensa de atrações, quase todas de fácil acesso. Grutas, picos e cachoeiras são as principais atrações do local, mas não podemos esquecer da fauna e da flora local. Ibitipoca é um refúgio para muitos animais, alguns inclusive ameaçados de extinção.
Cerca de 210 espécies de aves vivem na área do parque, dividindo espaço com a onça parda, a jaguatirica, o lobo-guará, o porco-do-mato, a paca, coelho-do-mato... O fim de tarde é um espetáculo de sons e sensações, quando os pássaros, como os papagaios, fazem um alvoroço. O vôo esquisito dos tucanos, de árvore em árvore, confere mais cor ao poente. Os macacos formam um capítulo à parte: o monocarvoeiro (o maior das Américas), o mico-estrela, o macaco-prego, suás, o barbado etc. A Hyla ibitipoca é uma perereca descoberta no parque, que depois se provou não ser endêmica. O gafanhoto Brasileirinho, que possui uma coloração bem exótica, virou um símbolo.
Bromélias, orquídeas, sempre-vivas, líquens, quaresmeiras, candeias... Muitas vezes estas belezas não são vistas pelo visitante, por estarem fora das rotas abertas para o turismo. Mesmo assim um olhar mais atento revela a sua presença, que faz a alegria de especialistas do mundo inteiro. Afinal são mais de 800 espécies botânicas.
Ibitipoca tem dois roteiros bem marcantes. Um deles é o circuito das águas, uma trilha curta com paisagens deslumbrantes. A trilha acompanha o Rio do Salto até a Ponte de Pedra, a partir dali é proibido a passagem, tem uma trilha à direita da ponte que leva à Cachoeira dos Macacos e Pedra Quadrada, ponto alto do caminho.



O outro roteiro é o da Janela do Céu, um caminho longo e cansativo para iniciantes. Este começa com uma subida íngreme em direção ao morro da Lombada, lá encontramos o Pico da Lombada, ponto culminante do parque com 1.784 mts. Após passarmos este, seguimos em direção à cachoeirinha, uma linda queda com aproximadamente 30 mts e um pequeno poço para refrescar. Um pouco mais a frente está a Janela do Céu, uma lindíssima cachoeira que marca o final do parque. Dali podemos retornar pois dois caminhos, ou tomamos a mesma estrada da ida ou então passa pela Lagoa Seca, uma estrada aberta com várias subidas e decidas. As atrações do caminho são: Lagoa Seca, Monjolinho (gruta), Pico do Pião, Gruta do Pião e dos Viajantes, Lago dos Espelhos, Prainha entre outros. este roteiro demora aproximadamente umas 8 horas, levando em consideração um grupo grande e com pessoas inexperientes. leve bastante água, no trecho até a cachoeirinha não tem água para abastecer cantis e o sol é muito forte, trilha muito exposta, além disso o reabastecimento não é muito confiável nos rios.



O parque ainda tem algumas atrações que vale a pena conferir, Gruta dos Coelhos, Lago dos Espelhos, centro de visitantes, entre outros.
A noite para o visitante é bem cheia de atrativos. alguns festivais são bem famosos. dentre ele temos o Ibiti Blues, Ibipoca Jazz Festival, Ibiti Reggae e outros. além destes, a vila conta com vários bares que além de servir otimos caldos, sempre rola uma musiquinha para a galera curtir a noite, sempre fria, do local, dicas: Bar do Firma ( vale muito a pena conferir), Ibitilua, Zé do Arame e outros.
A serra também é muito bem servida de pousadas e campings. Lá encontramos todos os preços e qualidades, vai muito de acordo com o gosto de cada visitante. Eu recomendo para quem gosta de camping a Reserva Canto da Vida, fica exatamente meio do caminho entre vila e parque. È um local tranquilo, com banheiros limpos, marcos bem definidos para barracas e chalés agradáveis, além do preço ser bem acessível também. Além disso tem pousadas requintadas para quem gosta de mais conforto (Hotel Alphaville) e chalés e campings na vila pra quem gosta de ficar no meio do agito (camping ibitilua).


segue aqui um quadro de valores e dicas para quem vai visitar o parque;

O Parque Estadual de Ibitipoca é administrado pelo Instituto Estadual de Florestas.
  • Preço da Entrada - dias úteis(segunda a sexta-feira): R$ 5,00*
  • Preço da Entrada - sábados, domingos e feriados: R$ 10,00*/
  • Preço da Entrada - feriados especiais(Ano Novo, Carnaval, Semana Santa e Corpus Christi): R$ 15,00*
  • Camping do Parque (diária e por pessoa): R$ 20,00*
  • Principais distâncias: 86Km (Juiz de Fora), 260Km(RJ), 340Km(BH), 470Km(SP)
  • Horário de Funcionamento: 7h às 18h
  • Telefone: (32) 3281-1101
Boa trilha e lembre-se: conserve o parque e mantenha-o limpo !!!


O que levar para um acampamento...


Sempre que vou acampar com alguém que ta indo pela primeira vez, ouço a velha pergunta: o que devo levar ?
Realmente, quando vamos acampar não podemos esquecer nada, pois muitas vezes estamos longe da civilização e sem recurso de compra. Mas sempre fica aquela pergunta quando arrumamos mochila: Será que falta algo ? Estava lendo um artigo de um Blog e achei muito interessante uma listagem que o mesmo traz. Vou coloca-la aqui e espero poder servir de referência para pessoas que ainda tem esse tipo de duvida.

Lista de equipamentos para acampamento:

  • mochila 55 a 75 litros;
  • barraca
  • saco de dormir (verificar a temperatura de conforto);
  • 03 pares de meias;
  • 03 roupas íntimas;
  • 01 calção de banho (se for o caso);
  • 01 bermuda;
  • 01 calça-bermuda;
  • 01 calça impermeável;
  • 03 camisetas;
  • 01 agasalho;
  • 01 jaqueta impermeável;
  • 01 boné;
  • 01 touca;
  • 01 par de sandálias;
  • 01 par de botas de caminhada;
  • alimentos;
  • 01 prato esmaltado (serve como tampa da panela);
  • 01 caneca esmaltada (para ir ao fogo);
  • panela;
  • 01 faca;
  • 01 garfo;
  • 01 colher;
  • 01 kit de higiene (toalha, escova, creme dental, pente, papel higiênico);
  • 01 rede de selva;
  • 01 par de óculos de Sol;
  • 01 lanterna (com lâmpadas de reserva);
  • 01 canivete multiuso;
  • N sacos plásticos de vários tamanhos;
  • 01 cantil de 2 litros (serve garrafa pet);
  • 01 telefone celular;
  • 01 câmera fotográfica;
  • 01 isolante térmico;
  • protetor solar e repelente;
  • hidrosetril (purificador de água);
  • pedaço de silver tape para remendos de emergência (enrole num palito de picolé);
  • corda fina para varal;
  • esponja e sabão de côco para banhos e lavar louças;
  • fogareiro e bujão de gás;
  • travesseiro inflável;
  • mapas (se for o caso);

Não esquecer:

  • Documentos;
  • Dinheiro;
  • Caneta;
  • Bloco anotações;
  • De deixar, com um familiar, informações detalhadas e por escrito sobre: o local onde você se encontra, quais os seus objetivos e o dia / hora que você deseja retornar.
Fiz algumas pequenas modificações, mas esta lista serve como referencia para não esquecer dos materiais mais importantes. lembre-se, tem uma frase que diz o seguinte: seu peso (mochila) é seu conforto, cuidado com a bagagem !!!

lista retirada do blog: http://www.campingselvagem.com.br/

bom acampamento ...